sábado, 1 de janeiro de 2011

DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS NO ENVELHECIMENTO E FATORES DE RISCO
Eliana Lopes Sampaio Silva¹; Adriana Dantas Fernandes¹;Valdirene da Silva Palácio¹; César
Ricardo Lamp²; Veridiana Mota Moreira²

O envelhecimento populacional é uma realidade mundial. A mudança do padrão demográfico
brasileiro não indica necessariamente melhoria das condições de vida do idoso, que deve ter
como meta um envelhecimento com qualidade de vida. O envelhecimento normal está
associado a mudanças na composição corporal em decorrência de mudanças na fisiologia, no
metabolismo, na demanda nutricional, nas condições sócio-econômicas, doenças crônico-
degenerativas e à interação entre ingestão de nutrientes e medicamentos. A ingestão
nutricional inadequada acelera os problemas de saúde previamente existentes. Este trabalho
teve por objetivo descrever de maneira bibliográfica os distúrbios nutricionais dos idosos bem
como apontar os principais fatores de risco decorrentes da carência de macro e micro
nutrientes. A literatura tem apontado um elevado grau de suspeita clínica de pacientes idosos
desnutridos, e que, conseqüentemente, necessitam de terapêutica nutricional. A obesidade e o
ganho de peso também são sinais de má nutrição entre os idosos, essas condições vêm se
tornando uma preocupação pelo impacto causado na qualidade de vida. Relacionamento
pessoal, exclusão social, limitação nas atividades e pela dificuldade de mobilidade. Além
disso, associam-se doenças crônico-degenerativas, como aterosclerose, diabetes e hipertensão
arterial, comprometendo a longevidade saudável. Pesquisadores têm demonstrado que pessoas
as quais adquiriram hábitos novos por meio de exercícios físicos e atividades sociais
melhoraram sua auto-estima e auto-imagem, que fazem parte do autoconhecimento. Quando a
auto-imagem encontra-se em equilíbrio, é possível ver com outros olhos o próprio corpo, e
isso estimula a vitalidade, dando prazer e alegria, e, portanto, tornando os idosos mais
capacitados a perceberem seu espaço social para delimitá-lo de acordo com suas necessidades.
Esta auto-imagem inclui cuidados com a estética, valorização pessoal, sua beleza que exerce
sobre as pessoas o domínio do encantamento, que inclui também sua aparência física como o
seu peso e as alterações observadas no humor. Desse modo é necessário que o geriatra
associado de uma equipe multidisciplinar com professores de educação física, nutricionistas e
demais profissionais da área da saúde acompanhe seus pacientes de modo contínuo com
objetivo único de redução da morbidade e mortalidade de idosos causados pelas alterações
metabólicas e fisiológicas supracitadas. Conclui-se, portanto, que nutrição adequada em todos
os ciclos é um fator determinante na qualidade de vida com sérias repercussões na velhice,
mantendo uma alimentação correta, proporcionando saúde e bem estar aos idosos, bem como
um estado físico, mental e nutricional adequados.

Palavras-chave: Envelhecimento. Estado nutricional. Qualidade de vida.

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